Eu não sou tão bom com as palavras quanto sou com os números, mas pondero entre o humano - o real - e o divino - o sentimental -. Afinal, os número são exatos e as palavras profundamente abstratas.
O tempo é exato quando olhamos em um relógio, quando contamos os dias, horas, minutos e segundos; mas é o tempo exato quando esperamos o amor? É o tempo equacionado quando sentimos a angústia da saudade e da vontade? É o tempo um "sentimento" humano ou Cronos anda nos pregando peças quanto a sua equivalência?
O amor é tão devastador e tão belo quanto o tempo, e ambos são sensações divinas. Mas quando se trata de sentimentos guardados já a muito tempo é como se dois deuses fossem tais personificações - tempo e amor - e se enfrentassem quase que diariamente.
A única convenção humana que eu consigo ver quando lembro de tempo e amor é a Girafa e o Fósforo. E o único ato que consigo ver como exato é varrer a poeira e recomeçar do zero!
Não é isso?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLimpar a poeira é sempre necessário, mas, acho que precisamos prestar atenção, se o pó é somente poeira ou resquícios do fósforo que sempre nos reascende.
ResponderExcluir:*